sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Agora tenho um cadeira de cineasta, num apartamento no 5o arrondissement nos 5 graus parisienses de Janeiro. Tomei folego pra sair no primeiro dia, e tenho tomado todos os dias. Pra que a primeira porta se abra, existe um codigo (incrivel: nao morro de frio do lado de lá), pra segunda porta uma chave grande e dourada mais parecida com filmes de historias encantadas. Meu nome na caixa de correio, os interruptores do lado de fora dos cômodos, o banheiro dentro da cozinha. O meu quarto a direita,
o aquecedor que me afaga as costas, o aquecedor que me incita a preguiça.
Existe um papel de parede, uma estante que clama por livros, meus 4 livros que guardam a lingua-morada como ouro. "A linguagem e a vida são uma coisa só". Carreguei o único Guimarães Rosa comigo. Aconteço 4 horas na frente. Os franceses correm a língua, hesito em perguntar, entendo muito pouco do que escuto.
Ainda bem que ver é em silêncio. J'habit avec une fille que é indiscutivelmente francesa, professora de línguas, que diz que o portugues soa como o romeno, e que me escuta com paciência.
A primeira coisa incrivel que vi em Paris: os predios antigos.
A segunda: Elles@pompidou. Minhas mulheres artistas favoritas até o final de 2010.
Exite um mercado só de comida congelada, nao provei o pain au chocolat (estou com medo), minha empresa de telefonia se chama orange e o camembert custa 2 euros.

Estou ha 3 dias em Paris.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

é esse o copo de mar que navego agora.