sexta-feira, 30 de março de 2012

Agora eu exercito meu medo de voar com freqüência, e quando penso que vou morrer ( o tempo inteiro do vôo), imediatamente mentalizo uma comida gostosa ou penso em como vou sorrir quando encontrá-lo. Planejo vida e passagens promocionais com semanas ou às vezes meses de antecedência, mas fora isso, só consigo idealizar alguns dias na frente, quando vamos dormir juntos ou ficar sentados criticando a roupa das pessoas aleatórias que passam. Os últimos tempos correram num piscar de olhos, acho que porque eu estava pra lá de feliz mesmo sabendo que tenho muitas inquietações. Considerando também que talvez eles tenham passado rápido porque são tempos curtos, talvez curtos demais pra já entregar o pretendente, carino, parceiro, pra metade da família de uma só vez. Juro, juro que não planejei nada disso. Só desejei toda a delícia da sua companhia. No mais, as coisas tem acontecido daquele jeito: às vezes são rio, às vezes são mar.