Minha avó me disse uma coisa bem engraçada hoje, mas já não me lembro o que é.
Então decidi só relatar que percebi que com os passar dos anos, meu avô foi ficando mais molinho, mais fraco, mais lento, e por isso seu abraço ficou mais macio.
domingo, 18 de setembro de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
domingo, 4 de setembro de 2011
Tenho certeza que me enganei até aqui. Reconheço sim, que sinto um amor que é silencioso, passivo e naturalmente confortável. Um amor bonito, mas parado no próprio tempo em que se construiu. A cada vez, depois de largos intervalos, voltamos a mesma espera onde eu só continuo desejando dizer, mas não dizendo. É tudo simples, nesse amor que não parece avançar. Não me lembro dele, porque nunca o esqueço. Se estabeleceu como amor extenso porquanto imóvel, nas brechas que se permitem sozinhas, essas que de vez em quando acontecem em mim. é isso, amor.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Depois da Dona Josefa e os benefícios da dança:
Ontem meus avós fizeram 60 anos de casados. Ele, sentadinho no sofá, fez um discurso sério típico de advogado, para entregar a ela o presente que minha mãe havia comprado. Ele se movimenta com dificuldades. Ela já não enxerga quase nada, mas se orgulha e diz toda prosa, que só com muito amor e muita dança a vida toda, é que se dura no tempo.
Ontem meus avós fizeram 60 anos de casados. Ele, sentadinho no sofá, fez um discurso sério típico de advogado, para entregar a ela o presente que minha mãe havia comprado. Ele se movimenta com dificuldades. Ela já não enxerga quase nada, mas se orgulha e diz toda prosa, que só com muito amor e muita dança a vida toda, é que se dura no tempo.
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