domingo, 15 de abril de 2012

Na minha caixa de email, ela toda ressentida questiona a ausência dele devido ao rompimento da amizade e o motivo (provavelmente inexistente) desse sumiço todo. Não sei explicar, até porque vivemos durante algum tempo em países diferentes e mesmo quando vivíamos aqui, ele andando no metrô sem encostar as mãos nos ferros de equilíbrio gordurosos, eu não conseguia desvendar quando ele gostava, quando não, era tudo a mesma coisa. Tento ser sucinta, argumentando que as relações são assim mesmo: mudam às vezes para melhor, às vezes para pior e lamentamos alguns percursos e ficamos guardados em casa se perguntando porque motivo idiota alguém deixou de nos falar algo, para sempre, algo. Depois penso que é mais que natural que ele fiquei do lado do melhor amigo e te odeie porque você mudou o seu corte de cabelo, porque na verdade, ele não te odeia por nada, mas ainda assim é o melhor amigo do outro. As pessoas escolhem lados por convenções simples, porque é mais fácil não ter que lidar, porque não terão de dar explicações justas aos melhores amigos, e sim, no mínimo, aos conhecidos. E assim, não o farão. Eu acho que só vale a pena tentar desvendar os motivos pelos quais as pessoas nos falam, e não porque o deixam de fazer. É mais doce, e mais divertido.

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