terça-feira, 16 de março de 2010

Pergunte ao corpo como ele organiza os espaços de tempo em memória, afeto, e histórias que não chegaram ao fim. Meu presente é um presente todo dia,
quando abro o casaco porque o corpo suou um pouquinho. (faço graça, riam vocês, quando o suor é precioso.) Por certos motivos, esse lugar tem sido esclarecedor, por outros, tem me confirmado esperas como interlavos essenciais de todo passeio.
Se lembra quando os atendentes eram estupidos, as roupas colavam, ou eu achava que não iria me recompor?
Não existe nada de errado em sustentar o meu único modo com extratos de pessoas. Nos dividimos para sermos nossos e de todos que devem: ter.
Eu vou...meu cabelo ja cresceu muitos dedos; meço pela franja. Meus olhos estão mais bonitos pelo que veem no reflexo deles. Aqui embaixo, todo dia um instrumento.
Tem dia que saio pra esquerda, tem dia que saio pra direita. Entre a 7 e a 5, o chá doce da mesquita se avisa pelas janelas. Sara nos fotografou na bela manhã de segunda-feira. Lá no norte, desde a voz que declama poesia na sala calada ao verso que ele escreve a cor do canto da boca dela, me arrepio.
O ar de paris está na minha parede, meu chá esfriou, demorei a parar com os suspiros.


Estou ha 49 dias em Paris.

2 comentários:

  1. lindolindolindolindo.
    cada texto mais lindo q o outro.
    me faz ter uma vontade IMENSA de estar com VC em Paris. Tenho pensado nisso.

    beijo

    ResponderExcluir
  2. Biaa!!

    Vc me inspirou a criar o meu próprio blog!!!

    http://besteirasem.blogspot.com/

    :)

    ebaaa!

    bjs!

    ResponderExcluir