domingo, 14 de agosto de 2011

Na sequência de filmes que assisti nos últimos 5 dias: primeiro, fiquei angustiada (um terror muito silencioso, como me pareceu a definição de angústia naquele momento).
Não sei se foi a distância da tela ou a refeição daquela noite, mas tive uma vontade imensa de sair correndo e vomitar. A prova concreta do meu antigo medo do fim do mundo. No outro dia, tive um deleite com a beleza que respira em todos as partículas de vida. Não tive mais tanto medo do fim, porque o enquanto me deixou ocupada. Por último, o filme de ficção científica mais improvável dos (meus) últimos tempos.
Enfim, a difícil satisfação serena do limite da vida ou ao menos, uma triste conformação.
Acho que agora acredito mais no tempo que me foi dado, e menos no que temia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário