quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Tudo que eu precisava era abrir meu baú de declarações, de romantismos (dos outros) colecionados em trechos, fotos, legenda de filme, sei lá. Tudo aquilo que eu esperava mostrar e dizer, no dia em que eu o encontrasse.
Eu nunca acreditava nos 45 minutos do segundo tempo, que a letícia sempre contava e agora me pego colocando moldura na foto que tirei as 6 da tarde na varanda em Santa Cecília enquanto segurava o tempo na mão, e ele, o tempo, todo manso concordava em ficar ali. As inquietações da vida não diminuiram, só mudaram. Desaprendi a escrever e continuo duvidando do futuro. Mas de você, amor (o amor), não duvido mais.

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