terça-feira, 7 de junho de 2011

Na noite passada tive um sonho assustador onde um cara meio punk meio caveira costurava meus dois seios com um caco de vidro. Eu sentia muita dor mas não conseguia me desvencilhar. Tenho tido pesadelos com muito mais frequência agora, e sempre tento compreender a conexão me considerando o tal "rascunho de sonhos", uma mistura de fatos reproduzidos por signos não muito claros no meu subconsciente, extraídos de situaçoes e pessoas da minha vida cotidiana. Sempre penso que minha fome por sonhos poderia ser esclarecida em teorias psicanalíticas, mas a verdade é que tenho preguiça de torná-los parte de uma compreensão geral, e prefiro sempre mante-los nesse tipo de análise íntima.
Ando carregando uma vontade de organiza-los em um livro não monótono (claro, na minha cabeça eu sempre escreveria livros não monótonos), que editariam meus diários de sonhos e poderiam ficar entre uma possibilidade mais clara de (re)visitação e um trabalho de arte.
Mas a cada dia da semana, eu imagino uma nova forma de livro, não os continuo, e me atenho a prática involuntária de sonhar.

Um comentário:

  1. te devorei agora. não foi djavan, nem tal caetano, mas te li toda. os pesadelos são tipo morcegos, passarinhos da noite. ainda é sonho, mas é mais macabrozinho, mas não é real. se prender a eles pode ser ruim, os pesadelos eu tento esquecer, não tento analisar. pode ser defeito, posso estar perdendo sinais, mas ah. prefiro. beijo-sopro-coração

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