quinta-feira, 28 de julho de 2011

Três horas bonitas

Quando a Leda falou vagarosamente da Marina na primeira madrugada fria daqueles dias de São Paulo. A Marina, que é infância no prazer mais puro, experimenta a transição na compreensão e na incapacidade habitual de saber dizer não.

O pai da Leda e a Ivone, vestidos com roupões bordados com seus respectivos nomes, na preguiça de sábado, na identificação mútua que existe espalhada pelos cantos mais inesperados.

A Iera discursando pausadamente, sobre sua conversa minutos antes, com a Marina. Ela explicava que achava muito boa a idéia de morar com uma amiga aos 20 poucos, importante tirar boas notas, e finalizou contando que estava com o Artur porque ele era o melhor de todos eles. O Artur olhou rapidamente pra ela, confessando seu amor silencioso.

Um comentário:

  1. um minuto bonito

    quando li silenciosa e surpreendida essas três horas, e senti sobretudo no final da leitura (mas atravessando-a desde o começo) um calafrio arrepiado, de todos esses momentos, dessas partilhas secretas, daquilo que descobrimos sem precisar dizer. essas verdades puras que a gente aprende em conjunto. é bonito e deixa a cabeça mais leve, flutuante.

    ResponderExcluir