terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Acordei as 8 da manhã, estava escuro. Pelo menos a agua queima o corpo e nao preciso fazer "what a felling" no banheiro metade da cozinha tres petite. Nao senti muito frio pela manhã, subi até o ponto mais alto de Paris, Sacre-Coeur, e descobri uma maquina de comprar medalhas dentro da igreja: dessas que se deposita 2 euros, e la embaixo cai o seu presente. achei estranho. fiz cara de que achei estranho.
Coraçao pulando do corpo, meus dias de esteira que se acabaram, cuspindo folego comendo ar gelado, inspirei respirei uns 100 degraus falando falando. Imaginei de olhos abertos Henri de Toulouse-lautrec com o absinto na taça, e voilá, a sujeira da bohemia parisiense ainda deixa seus resquicios, e dizem por aí, tome cuidado com o chateau rouge uma comparaçao a gloria num dia desses a noite. Os que fingem ser mulher, as mulheres demais. Batimentos cardiacos desacelerados tomamamos o metro para perto do Pompidou deja mon amour, mas terça-feira todos os museus fecham.
Como aprendi a tomar café, uma desculpa a mais pra utulizar a mesa do Bistrô de fronte, Paris com chuva é uma merda. Qual cidade nao é? fui a Saint-Denis e voltei. Conhecia uma Tarsila de chapéu azul, acho que vi portugueses no trem de volta.
O Jardim de Luxemburgo tinha meia duzia de pessoas, mas mesmo assim é de se respirar devagar, lê-se, suspiro. Vez ou outra, pessoas fazem cooper de pernas de fora, gente, nao sei como aguentam; A chuva aumentou, nos escondemos, comemos, e corremos pra Champs Elysées. Mentira, corremos nada, metro outro vez.
E saimos na cara, quase embaixo. Aquilo sim é charme de Paris, numa realidade distante. As calçadas são largas, as lojas são grandes, a luz quase toda esta ali. Mas na rua escondida de tras, em sequencia Dior, Chanel, Armani, Jimmi Choo, blablablabla. Era meio conto de fadas, meio mau-gosto cuspido no dinheiro. Vi umas sandalinhas bem mais ou menos nas vitrines, e um segurança em cada porta.
Quer prazer maior que dizer: prefiro as liquidaçoes e um bom filé com fritas.
Subi a Torre Eiffel, cobri as orelhas, achei que fosse sentir medo. Fecharam o terceiro andar, mas do segundo ja vemos o suspirar de luz inteira que é Paris


Pronto, mais uma vez.


Estou ha 8 dias em Paris.

3 comentários:

  1. estamos ha nao sei quantos dias por aqui, perdi a conta, monamur, só sei que tenho um exército de saudades que o comparo aos da rainha daquele castelo que nunca sei pronunciar e muito menos grafar o nome. mal sai um soldado e outro ocupa o seu lugar. esse é o meu exército de saudades. voilà.

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  2. Que deliiicia, Bia!!!

    Do jeito que vc fala até me dá quase desejo de conhecer a frança... :P

    estou pensando em ir pra italia em julho!! será que conseguimos nos encontrar pela europa??? :D

    Saudades IMENSAS!

    Continue nos contanto TUDO!

    bjs!

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  3. Eu por aqui vou conhecendo a Paris dos seus olhos. Outra delícia.

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